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O Médico do Povo

Não sendo vulgar, é por vezes bastante natural, que, de cem em cem anos, tenhamos e convivamos com pessoas imensamente extraordinárias, como foi esta personalidade da e na vida lixense, ao qual falta e tarda uma verdadeira HOMENAGEM PÚBLICA de cariz municipal. E antes de ser médico, se mais  não fora, pela relação familiar, onde já era e sempre foi uma figura marcante na comunidade local.

Todavia, com a sua formação em Medicina e com a sua devotada entrega às pessoas e às instituições locais, Fernando Coimbra ganhou e perpetuou junto do maravilhoso povo da Lixa um lugar de especial destaque.

«Eu tenho muito respeito por todos aqueles que sofrem e padecem de fraca assistência médica» – disse um dia o médico Fernando Coimbra, em contexto de vazio assistencial e quando em Felgueiras não havia Hospital.

Quando se formou, e depois de ter assumido o compromisso de consagrar a sua vida ao serviço da humanidade – Juramento de Hipócrates -, Fernando Coimbra rumou à sua terra natal, com as suas imensas carências, onde acabou por cumprir escrupulosamente o seu destino, entregando-se por inteiro aos seus conterrâneos, mas não só, a quem sempre tratou e serviu divinalmente.

Neste ano de 2024, não obstante com três anos de atraso, é este o tempo certo para celebrar o Centenário do nascimento de uma personalidade ímpar do século vinte da sociedade lixense, o qual, tendo passado algum tempo da sua juventude a jogar futebol, também foi um filho da terra ligado às instituições, nomeadamente aos bombeiros, onde de 1961 a 1963 exerceu as funções de presidente da Direcção, a ele se devendo, entre outras decisões importantes, a nomeação do também mui ilustre lixense Manuel Ribeiro – o eterno “Manelzinho da Rua Nova“, para o cargo de Adjunto do Comando.

Contudo, o seu principal lóbbi era a caça, ao qual sempre se entregou com especial paixão, de tal forma que, num dia deveras importante para o seu percurso formativo, decidiu preterir uma viagem de finalistas em Medicina à Madeira, para abraçar uma semana de caça em Covelinhos, no Douro.

Porém, não descurando, jamais, a sua principal filosofia de vida, as suas maiores paixões foram sempre a sua família, nomeadamente a sua esposa Maria José, a sua filha Fernanda, os seus netos, Maria João e Helder e o único bisneto que conheceu, o André Martim, e só depois, como sempre e para sempre, a Medicina, os amigos e a caça.

É este grande vulto da sociedade lixense que será homenageado  aquando da passagem do 29º. Aniversário da Cidade da Lixa e relativamente ao qual a Junta e a Assembleia da União das Freguesias de Vila Cova da Lixa e de Borba de Godim, com este registo singelo não podiam deixar de promover e   associarem, deixando nas mãos deste modesto escriba a organização do opúsculo que no dia da homenagem – 22 de Junho/Sábado/15H30, na Casa da Cultura da Lixa -, irão oferecer às pessoas e às instituições locais.

José Quintela

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